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Belo ficou foragido da Justiça e teve esconderijo dentro de sua própria casa

Prisão do cantor é rememorada em detalhes na série documental Belo, Perto Demais da Luz, já disponível no Globoplay

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GSHOW

Já disponível no Globoplay, o documentário Belo, Perto Demais da Luz percorre a história pessoal e profissional do cantor e revisita, em quatro episódios, os altos e baixos de sua trajetória – entre eles, as prisões, em 2002 e 2004, por associação ao tráfico de drogas. Com depoimentos de promotores, policiais e advogados envolvidos no caso, além do próprio artista e pessoas próximas a ele, a série relembra como tudo aconteceu, como o período em que o cantor ficou foragido da Justiça, em um cômodo montado dentro de sua própria casa.

Após áudios de ligações telefônicas entre o cantor e um traficante serem interceptados pela polícia, Belo virou alvo de investigações. Em junho de 2002, ele chegou a se entregar à polícia e passou 37 dias na carceragem da Delegacia Antissequestro (DAS), mas foi solto após ter um habeas corpus concedido pela justiça.

As investigações seguiram com Belo em liberdade e o cantor acabou condenado a oito anos de prisão, por associação ao tráfico de drogas, e teve um novo mandado de prisão expedido. Desta vez, no entanto, ele decidiu não se entregar e ficou foragido da Justiça. No documentário, Stenio Madeira, produtor musical e amigo de Belo, lembra como surgiu a ideia de criarem um esconderijo na casa do artista.

Toda vez que saía um mandado de prisão, ele queria ir para algum lugar. Foi quando a gente olhou e falou assim: ‘Mano, vamos fazer um esconderijo aqui’.
— Stenio Madeira, produtor musical e amigo de Belo

Em seu depoimento para a série, o empresário de Belo, Alfredo Santana, diz que nunca concordou com esta ideia: “O fugir, para mim, já é fod*… Eu falava: ‘Pô, cara, a gente não deve nada, vamos enfrentar o problema, seja ele qual for. Mas é isso, são as influências de pessoas que estavam com ele ali na época: ‘Não, esconde, eu conheço o delegado tal'”, lembra ele.

Stenio conta que montaram o esconderijo dentro de um banheiro da casa do cantor. “Eu deixava sempre o computador lá dentro e colocava as câmeras, então a gente via a polícia entrando, a polícia saindo”.

E no dia que ele foi preso, eu acredito que foi ‘dado’. O policial ficou passando uma faca na parede e empurrou. Aí, quando ele empurrou, eles foram mexendo e empurrou: ‘Perdeu, perdeu, sai devagarzinho, sai devagarzinho. Perdeu, Belo’. E os policiais comemorando.
— Stenio Madeira, produtor musical e amigo de Belo

Belo foi preso novamente em 5 novembro de 2004, depois de ficar foragido e escondido no cômodo com paredes falsas em sua casa, após a condenação a oito anos de prisão em regime fechado pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico.

Em entrevista para a série, o cantor lembra o que passou na prisão:

A gente nasceu para ser do mundo, né. O que eu vivi foi muito ruim, muito triste. Eu tinha tudo e, ao mesmo tempo, eu não tinha mais nada. Do dia para a noite, não tinha mais nada. Você se ver encarcerado num local de 10 metros, sem poder sair a hora que você quiser, sem poder fazer nada. Isso é horroroso. Não desejo nem para o meu pior inimigo.
— Belo

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