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Macacos cercam delegacia na Tailândia e deixam policiais presos no prédio

Conhecida por sua população crescente e agressiva de primatas, a cidade já convive há anos com os desafios de manter a ordem diante dos animais

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Notícias ao Minuto

Policiais da cidade de Lopburi, localizada na região central da Tailândia, enfrentaram um fim de semana atípico após cerca de 200 macacos fugirem de abrigos e cercarem a delegacia local. Conhecida por sua população crescente e agressiva de primatas, a cidade já convive há anos com os desafios de manter a ordem diante dos animais.

No sábado, os macacos escaparam de seus abrigos e invadiram a cidade, concentrando-se na delegacia. “Precisamos trancar as portas e janelas para evitar que eles invadissem o prédio em busca de comida”, relatou o capitão de polícia Somchai Seedee à AFP nesta segunda-feira (18). Segundo ele, a situação colocou policiais de plantão em alerta máximo.

Para conter a invasão, equipes da polícia de trânsito e plantonistas foram acionadas e trabalharam para afastar os primatas. Apesar disso, cerca de uma dúzia de macacos permanecia desafiadoramente no telhado da delegacia nesta segunda-feira, como mostram fotos da imprensa local. Enquanto isso, nas ruas, as autoridades tentavam capturar os animais e mantê-los longe das áreas residenciais.

Os macacos de Lopburi ocupam um lugar especial na cultura tailandesa devido à influência das tradições hindus. Eles são associados ao deus macaco Hanuman, personagem do épico indiano Ramayana, que ajudou o deus Rama a resgatar sua esposa Sita de um rei demônio. No entanto, a convivência entre humanos e primatas na cidade tem se tornado cada vez mais complicada.

A cidade é famosa pelo templo Pra Prang Sam Yod, onde milhares de macacos vivem e atraem turistas. Desde o final dos anos 1980, Lopburi promove um banquete anual de frutas para os primatas. Apesar das celebrações, o aumento descontrolado da população de macacos, vandalismo e brigas constantes tornaram sua presença um problema sério.

Para minimizar os conflitos, as autoridades locais já implementaram programas de esterilização e realocação, mas os desafios continuam.

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